sexta-feira, 24 de julho de 2015

A Primeira Vez a Gente Não Esquece

Julho de 2013 foi o mês e o ano em que meu coração descobriu o que era se apaixonar. Descobri também os livros de auto-ajuda e os de como me tornar menos trouxa (Não adiantou NADA). Tão inocente, eu mal sabia que começar a se apaixonar por alguém que morava a 801,2 km de distância (Sim pesquisei no Google) não ia terminar tão bem assim. Não que eu não acredite em namoro ou amor a distância, mas pense comigo, se namorar uma pessoa que mora a 15-20 km já dá trabalho, imagina então nessa distância toda. E a primeira pessoa que me fez de trouxa e a ultima até então. Tem nomes diferentes, mas endereços iguais.

A pessoa  parecia ser super calma, tranquila e popular. Era um encanto de pessoa e se não tiver mudado eu garanto que muitos meninos até hoje caem na lábia. Em plena era digital a pessoa ainda mandava mensagens de texto. Tudo bem que naquela época o WhatsApp não era tão popular assim, mas o facebook já era, então era um ponto a mais.  Trechos de músicas e piadinhas encantadoras me fizeram apegar mais rápido que a velocidade da luz, pronto, encontrei o amor da minha vida. E pra fechar com chave de ouro as portas do meu singelo coração, era designer. Me desculpem pela próxima palavra, mas PORRA! Isso não se faz. Eu estava indo para o sexto período de publicidade e propaganda e estava gostando de uma pessoa que falava minha língua, pronto, me deixei levar. E assim fui seguindo e me alimentando com cada promessa e esperança. Comecei a fazer planos de ir pra cidade da pessoa ou então porque não ir morar lá? Mas, como nada são flores e amores e sempre blah blah blah as coisas foram mudando pouco a pouco. Confesso que algumas por piores que foram não chegou a ser o problema da relação, mas sim as atitudes que viriam depois.


Eu como um bom escorpiano tenho a seguinte conclusão: Se a pessoa não puxa mais assunto, não responde mais com uma certa frequência, some do nada e aparece quando bem entender, é “batata”! E o problema é que demoramos a perceber isso, e assim nos iludimos com falsas esperanças, e uma falsa ideia de que tudo vai melhorar. E é ai nesse exato momento que ligamos o nosso lado trouxa da relação e nos martirizamos por tudo que acontece, sendo que a resposta é clara e simples,: ele ou ela não está mais tão afim de você. Quando a pessoa aparecia só respondia a qualquer investida que eu dava com alguma piada ou desconversa. E lá vai eu ficar aos prantos e imaginar o que estava acontecendo, ou então o que eu estava fazendo de errado. Sim, algo de errado. Eu estava começando a me culpar pela ruína do conto de fadas que eu montei. 


Foram três longos meses lutando por algo vazio e que somente eu acreditava existir. Tudo bem que no fundo eu sabia que não iria dar certo, mas a ilusão que eu já havia plantado, eu já tinha colhido. E acredite,  ilusão é a pior forma de se alimentar.



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