Era sábado, segundo dia em que eu estava na cidade maravilhosa e todos os meus amigos estavam super animados para a balada que havíamos planejado há meses. Do hotel que ficava em Copacabana partimos para a estação de metrô e seguimos para a Lapa, centro do Rio. Tudo era novidade pra mim, os prédios, as ruas e até mesmo as pessoas me chamavam a atenção. Foi a primeira vez que eu tinha saído do meu estado (Goiás) e também que eu andava de metrô. Então eu parecia aquelas crianças bobas, mas de amor pelo novo e pela descoberta do que era desconhecido até então.
Chegando na Lapa meu amigo me falou que ali próximo vendia várias daquelas caipirinhas enormes que custam na faixa de dez reais, então já fui comprando pra poder ir "esquentando" pra balada. Meu amigo disse também que estava esperando alguém para então podermos seguir, e logo você chegou.
Estava você de branco e um pouco enigmático como naqueles filmes de suspense onde você nunca sabe o que pode acontecer. Será que essa pessoa foi com a minha cara? Me pergunto como se eu precisasse de alguma confirmação ou afirmação para poder seguir melhor daqui a diante. Pronto! Você deu o primeiro sorriso, e que sorriso. Você logo se enturma com a minha amiga e o papo começa a fluir, e por mais que flua ainda não consigo me conectar me sinto acanhado e ainda não sei até onde posso ir. Você começa a falar dos seus gostos musicais e surpreendentemente temos a mesma banda favorita, minha amiga ri e diz que finalmente encontrou um defeito enquanto eu só pensava em te ter.
Chegando na balada a fila era imensa para quem estava em algum tipo de lista de aniversariante ou pra qualquer tipo de desconto, todos nós em unanimidade achamos melhor pagar 5,00 reais a mais e ganhar mais tempo pra podermos nos divertir e a noite ali apenas começava.
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