quinta-feira, 14 de abril de 2016

Explorando "E Por Talvez" Parte 2

Se você ainda não viu a parte 1 Clique AQUI e leia a primeira parte do texto onde começo a falar sobre a criação da minha nova música que também leva o nome do blog "E Por Talvez.

Na primeira parte falei sobre como a música começou a ser criada. Falo sobre a mudança de contexto e significado da música que a princípio era apenas pra ser uma letra onde eu abordaria mais uma vez (como na música sobreviver) sobre autoestima e superação. Não que hoje ela não tenha esse ponto de vista, mas antes a música não partia sob uma perspectiva de um final de relacionamento amoroso.

O Blog como já falei em outros textos foi criado a partir de uma decepção amorosa e um olhar parcial que eu tinha sobre esse fim e também de outros desastres amorosos por qual eu já havia passado. A música "E por talvez" já tinha sido criada quando o blog foi feito, e foi a partir da música que (claro) veio o nome do blog e alguns de seus temas centrais.

O início da música deixa bastante claro o tom melódico que vem na letra.
"Quantas vezes eu vou ter que te esperar ou ter que ver você fugir, eu sei que a sorte não vai nos ajudar só não precisa mais mentir pra mim."
O início acabo mostrando minha insatisfação no relacionamento que já não vai indo bem, começo a falar sobre tomar uma direção mostrando que o ponto final já está próximo. Por incrível que pareça não foi apenas em um final de relacionamento que essa música se encaixaria, mas de vários se eu reparar melhor.
"Eu sei que o nosso erro já ficou pra trás, pensando bem não tão distante assim. Talvez comigo não seja o seu lugar, talvez seja incompleto, demais pra mim."
Quando falo de erro, falo sobre as brigas que já aconteceram ou que ainda acontecem e depois finalizo mostrando que talvez seja melhor colocar um fim e seguir adiante já que nenhum já completa ambos. 
"E por talvez eu vou viver, e por talvez eu vou te esperar. Vou confiar no tempo, continuar a viver vou confiar no meu coração pra suportar a dor de te perder, ou a dor por ter que aceitar outro caminho que não me leve a você outro caminho que não me deixe errar.''
No refrão eu me mostro indeciso sobre a "decisão" que eu havia tomado, mas ao mesmo tempo me mostro confiante em continuar vivendo e não parado, esperando as coisas se resolverem por si só. Nesse refrão também mostro o quanto é difícil encontrar um caminho que não te leva ao erro mesmo que as vezes você queira permanecer naquele erro.

 


quarta-feira, 13 de abril de 2016

Explorando "E por Talvez" Parte 1

Decidi explorar e expor mais pra vocês um pouco do processo de criação da música e também do vídeo da minha nova música E Por Talvez que também leva o mesmo nome do blog.

Ao contrário do que muitos pensam, essa música eu comecei a escrever a mais ou menos dois anos atrás. Quando comecei a compor a letra a música tinha um caráter mais heroico, eu queria passar uma mensagem mais intimista sobre a vida e outros aspectos  muito pelo contrário da mensagem ou contexto amoroso ou de superação que ela tem hoje.

A primeira parte da letra que eu escrevi foi:
"Eu não sei aonde foi que eu errei, mas agora eu tô tão triste aqui. Quantas promessas bobas eu aceitei como verdades pra me destruir.'' 

Nessa parte eu falava claramente sobre as lembranças que meu passado me trazia como o bullying e outras coisas que me entristeciam na época até então. Era como se ao mesmo tempo que eu me culpasse por tudo o que eu estava passando, eu não sabia o porquê de me culpar ou de aceitar a culpa "promessas".

"Cidade tão vazia e calma infernos na minha mente eu te guardei, por que insiste em me fazer chorar se ontem suas lágrimas eu limpei."

Aqui nesse trecho eu acabo falando comigo mesmo, com o eu de antes e o eu de agora. O porquê de eu me sentir triste ou de ter guardado tudo o que me fazia mal, e eu já havia superado e entendido.

Na próxima parte vou falar sobre a virada e perspectiva da música e a segunda leitura dela. Sobre quando ela deixa de ser uma música apenas de superação e acaba também contando sobre uma história de amor que não deu certo.


terça-feira, 12 de abril de 2016

Esquecer o que passou

Vale apena ler ouvindo: Here da Alessia Cara

Quem nunca? Sempre me pergunto isso quando acabo voltando a algo que não deveria voltar, pensar ou lamentar. Seja um amor antigo, alguma amizade perdida ou até mesmo lugares onde já estive. Voltar para um passado que (claro) não existe mais, é uma grande mania que todos nós temos e que acaba atrapalhando e impedindo de aproveitar o que a vida nos reserva pra hoje.

Claro que o passado nem sempre é marcado por coisas ruins, mas infelizmente o que mais nos suga e o que mais nos afeta são essas feridas que ficaram após todas essas tempestades. Aos 19 anos passei por uma fase em que tudo o que eu havia vivido até ao final da minha adolescência acabava me afetando no começo da vida adulta, como já ouvi uma vez, o nosso passado é uma tela não terminada e eu como pintor dessa tela devo no presente preencher esses espaços para assim poder seguir adiante. Não que hoje eu seja um adulto maduro ou bem resolvido, mas era o meu dever terminar o quadro e torna-lo artisticamente viável pra quem sabe poder continuar pintando outros quadros ou seja, poder seguir adiante.

Por que ficar preso ao passado se o futuro te reserva algo bom? Sempre irei rir dessa pergunta, pois ninguém sabe o que o futuro reserva. Talvez o futuro pode te reservar coisas bem piores do que o passado que você tanto lamenta, mas é no hoje que devemos trabalhar, é no presente que devemos fazer tudo valer a pena. 

Então eu quero que você, leitor que está aí do outro lado se lamentando por algo que passou e que eu tenho certeza que não vale mais a puta pena ficar perdendo seu tempo preso nele, pare pra refletir se é isso mesmo que você quer. Será que que já não é hora de aproveitar suas lágrimas apenas para aquela risada gostosa ou alegrias inesperadas? A vida sempre vai nos trazer novas tempestades, mesmo em meio de grandes calmarias e felicidades. Mas vai de você saber aproveitar e saber dividir o antes e o depois, o que importa ou não importa.

Só sei que hoje ainda é terça, mas quem disse que precisamos apenas da sexta para ser feliz? hey garçom! Me traga outra dose de felicidade aí.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Uma noite e nada mais

Você pode ler ouvindo: Hilary Duff - My Kind

Última noite, isso era tudo o que eu pensava. Mesmo que eu queira apenas ficar quieto e deitado para descansar, eu também queria aproveitar tudo o que estava ao meu alcance. Não tinha muito o que explorar naquela cidade já que eu não estava tão disposto e muito menos com grana para tal. Acabei dando uma sapeada em um (de vários) aplicativos de pegação existentes e vi que tinha uma mensagem de alguém.

Uma pessoa aparentemente bonita, mas em um mundo virtual onde existe um fake para cada três habitantes preferi não me empolgar. Conversa vai e conversa vem por fim decidimos nos encontrar. Confesso que eu tremia as bases durante todo o caminho, pois eu não sabia o que poderia acontecer, pois a pessoa poderia ser diferente, ou até mesmo poderia me achar diferente, ah, sei lá, aquele papo todo de insegurança sabe? Mas, enfim, Uau! foi minha primeira reação, não vou dissertar muito sobre os atributos físicos, mas imagine um padrão de beleza e imagine que essa pessoa realmente estava colocada ali, naquele padrão.
Chegando no seu apartamento percebi que além de ser bem-dotada em seus atributos físicos, era também bem atraente em aspectos não só musicais e culturais (coisa rara de se encontrar por aí) e claro como já era de se prever, além do sexo que ia ser maravilhoso a conversa ia ser boa também. Depois do sexo rolou aquela conversa básica de três horas e acabei dormindo por lá, de conchinha e todos os ingredientes que poderia me fazer trouxa daquela pessoa como há muito tempo eu já não me sentia. O toque, o desejo o tesão. Mas amor de praia não sobe a serra, e eu estou muito bem assim pra sair me apegando por qualquer conchinha que apareça, mesmo que a conchinha tenha feito rever conceitos e novos horizontes. 

Acredito que no final de tudo as coisas acontecem porque eram pra acontecer. Por dentro eu estava querendo mais e por fora também. A noite tem dessas coisas, ela vem e te mostra seus encantos e você acaba caindo neles mesmo sabendo que será a primeira e a última vez.